A MORENA DE LIBRA

"senhor!

Eu a vi entre as estrelas,

e por quase um segundo não me senti sozinho...

Passeei pelos vales escuros dos dias que não cicatrizam nossas dores,

e lembrei dela...

Plantei essa lembrança em meu pensamento,

e caminhei sorrindo durante os sonhos que são pesados demais

para alguém sozinho como eu.

Senhor!

Eu à vi sorrindo,

e sem razão,

meus olhos se afogavam em suas próprias emoções...

Como e maravilhosa a morena de Libra...

Eu a aprisionei nas poesias que escrevi,

e mesmo distante,

posso ouví-la nas canções que dediquei à ela..."

(Mehiel)

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PROMESSAS DOURADAS

"Eu a vi nas sombras do carvalho...
Gritei seu nome em um idioma desconhecido,
e em troca de algumas promessas douradas,
aprendi a amar...

Mas o vulto errante que aprisionou minhas virtudes,
levou também você;
Desde então,
percorro o vasto infinito, atrás da dor que é minha por direito,
e que hoje os deuses fazem dela,
entrada para o o prato principal do banquete de hipocrisias celestiais...
Mas ainda sei pronunciar seu nome em doze idiomas sagrados,
e espero pela chuva seca dos nove céus submersos..."


(Mehiel)

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BLASFÊMIA REAL

"Ecoou pelos vales do norte,

uma blasfêmia lacrimejante,

que as fadas julgaram ser, a blasfêmia real....

Enquanto se ouvia o canto triste das cores e

se via o rosto envergonhado dos sons,

um magnânimo demônio alado, lavou o rosto no lago da verdade, e em seguida,

afirmou que a tristeza, é o alicerce da felicidade verdadeiramente feliz...

E que os anjos sabem disso...

Mas detêem as chaves dos sete mundos remotos,

para que o privilégio da dor, seja sacra....

Mas o demônio que nunca se sacia de sua sede de vinte e duas eternidades,

cuspiu na fonte do saber ,

e em seguida tomou seu caminho para a luz inversa...

E até hoje se escuta na fonte do saber, o eco daquela blasfêmia eternamente aldaz...

E existem pessoas que nem acreditaram..."

(Mehiel)

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