"VOCÊ SAIU ANTES DA CHUVA
E LEVOU COM VOCÊ,
AS CORES DA MINHA ALEGRIA...
MAS NÃO VOU FECHAR A PORTA,
PORQUE A ESCURIDÃO
AINDA É PIOR
DO QUE ESSES DIAS SEM VOCÊ..."
(Mehiel)
VILA DOS SONHADORES
"CONHEÇO UM LUGAR ONDE AS JANELAS
ESTÃO SEMPRE ABERTAS,
E TODO ESTRANHO É SEMPRE BEM-VINDO.
CONHEÇO UM LUGAR QUE TIVE MEDO DE ENTRAR,
E QUE AGORA NÃO TENHO CORAGEM DE SAIR.
LÁ MORA ALGUNS CONHECIDOS MEUS QUE EU NÃO VEJO FAZ TEMPO,
E QUE HOJE,CONTAM HISTÓRIAS FELIZES EM SUAS VELHAS CADEIRAS DE BALANÇO:
MEU AMIGO INVISÍVEL, O ASTRONAUTA QUE UM DIA SONHEI SER, UM AJUDANTE DO PAPAI NOEL, O COELHO DA PÁSCOA, ATÉ O BICHO-PAPÃO,
QUE HOJE, TRABALHA DURO EM UMA FÁBRICA,
ONDE RESTAURA SONHOS MASSACRADOS POR "MESTRES" DO SABER.
PASSEI UMA TARDE INTEIRA COM ELES,
E SEM QUERER, LEMBREI DE COMO É BOM RECORDAR...
CONHEÇO UM LUGAR ONDE O VERÃO É AQUECIDO COM UM ABRAÇO APERTADO,
E VI CRIANÇAS ACORDANDO DEPOIS DE OITENTA ANOS..."
(Mehiel)
ESTÃO SEMPRE ABERTAS,
E TODO ESTRANHO É SEMPRE BEM-VINDO.
CONHEÇO UM LUGAR QUE TIVE MEDO DE ENTRAR,
E QUE AGORA NÃO TENHO CORAGEM DE SAIR.
LÁ MORA ALGUNS CONHECIDOS MEUS QUE EU NÃO VEJO FAZ TEMPO,
E QUE HOJE,CONTAM HISTÓRIAS FELIZES EM SUAS VELHAS CADEIRAS DE BALANÇO:
MEU AMIGO INVISÍVEL, O ASTRONAUTA QUE UM DIA SONHEI SER, UM AJUDANTE DO PAPAI NOEL, O COELHO DA PÁSCOA, ATÉ O BICHO-PAPÃO,
QUE HOJE, TRABALHA DURO EM UMA FÁBRICA,
ONDE RESTAURA SONHOS MASSACRADOS POR "MESTRES" DO SABER.
PASSEI UMA TARDE INTEIRA COM ELES,
E SEM QUERER, LEMBREI DE COMO É BOM RECORDAR...
CONHEÇO UM LUGAR ONDE O VERÃO É AQUECIDO COM UM ABRAÇO APERTADO,
E VI CRIANÇAS ACORDANDO DEPOIS DE OITENTA ANOS..."
(Mehiel)
RIO DE JANEIRO ( te amo, te odeio)
"MEU RIO QUERIDO,
MEU RIO COVARDE,
PARA ONDE NÃO VAI COM TANTA PRESSA?
OUVI POR AI, COISAS SUAS...
QUE ME DEIXOU MEIO ASSIM, SEM VOCÊ...
NO MUNDO DOS AMONTOADOS,
EU CHORO COM ELES.
E NO ASFALTO QUE ME TRAGA ATÉ VOCÊ,
CONSTRUO MEUS SONHOS.
ENQUANTO AMANHEÇE EM MEU PEITO,
A ESPERANÇA DE DIAS SEM GRADES,
E DE NOITES SEM TRANCAS.
MEU RIO QUERIDO,
PARA ONDE NÃO VAI?
MEU RIO COVARDE,
CHORO COM ELES..."
(Mehiel)
MEU RIO COVARDE,
PARA ONDE NÃO VAI COM TANTA PRESSA?
OUVI POR AI, COISAS SUAS...
QUE ME DEIXOU MEIO ASSIM, SEM VOCÊ...
NO MUNDO DOS AMONTOADOS,
EU CHORO COM ELES.
E NO ASFALTO QUE ME TRAGA ATÉ VOCÊ,
CONSTRUO MEUS SONHOS.
ENQUANTO AMANHEÇE EM MEU PEITO,
A ESPERANÇA DE DIAS SEM GRADES,
E DE NOITES SEM TRANCAS.
MEU RIO QUERIDO,
PARA ONDE NÃO VAI?
MEU RIO COVARDE,
CHORO COM ELES..."
(Mehiel)
A MOÇA DO ESPELHO
"DEPOIS DE UM TOMBO DOLORIDO,
EU À VEJO NA JANELA,
COM UM SORRISO NO CANTO DA BOCA,
E UM OLHAR VIRGEM DE DOR.
EU À COMPARARIA COM AS FLORES SELVAGENS DOS SONHOS PERFEITOS,
MAS NÃO POSSO SER ASSIM,
TÃO SINCERAMENTE MODESTO.
UM FRAGMENTO DO PARAÍSO,
QUE ME RECUSO A ACREDITAR DE QUE EXISTA, EM SUA NATUREZA,
ALGO DE EXPRESSÃO TÃO MARAVILHOSAMENTE PRIMAVERIL...
LEVANTEI,
E CALÇEI UM SORRISO EM MEU ROSTO DESCALÇO.
E EM TODAS AS NOITES,
E EM TODOS OS DIAS,
EU À EVOCO EM MEUS SONHOS AZUIS,
E FAÇO BRILHAR SEU SORRISO EM NOITES DE CÉUS DE PORCELANA.
NA JANELA EU À VI...
E NA JANELA EU FIQUEI."
(Mehiel)
EU À VEJO NA JANELA,
COM UM SORRISO NO CANTO DA BOCA,
E UM OLHAR VIRGEM DE DOR.
EU À COMPARARIA COM AS FLORES SELVAGENS DOS SONHOS PERFEITOS,
MAS NÃO POSSO SER ASSIM,
TÃO SINCERAMENTE MODESTO.
UM FRAGMENTO DO PARAÍSO,
QUE ME RECUSO A ACREDITAR DE QUE EXISTA, EM SUA NATUREZA,
ALGO DE EXPRESSÃO TÃO MARAVILHOSAMENTE PRIMAVERIL...
LEVANTEI,
E CALÇEI UM SORRISO EM MEU ROSTO DESCALÇO.
E EM TODAS AS NOITES,
E EM TODOS OS DIAS,
EU À EVOCO EM MEUS SONHOS AZUIS,
E FAÇO BRILHAR SEU SORRISO EM NOITES DE CÉUS DE PORCELANA.
NA JANELA EU À VI...
E NA JANELA EU FIQUEI."
(Mehiel)
MEU AMIGO TONY ( o gordo)
"ELE MORA NOS CANTOS DAS PAREDES DE UM MUNDO QUE NÃO O ACEITOU.
E NÃO AGUENTA MAIS SER ELE MESMO.
ELE ORA PELOS CANTOS DAS PAREDES QUE O IGNORA,
E SOLUÇANDO, RELEMBRA OUTRA SURRA...
ESTÁ CANSADO DE SER UM BRINQUEDO SEM DONO,
NAS MÃOS DE AMIGOS CRUÉIS.
O NOME DELE É TONY, O GORDO,
E SEM LÁGRIMAS NOS OLHOS,
ESTÁ CHORANDO DE NOVO...
ELE FAZ POESIAS SECRETAS,
QUE ALIMENTAM UM AMOR PLATÔNICO PELA MADRASTA MEGERA,
E INTIMAMENTE, NÃO TEM VERGONHA DE FALAR DE FLORES...
O NOME DELE É TONY, O GORDO,
ELE CHORA POR DENTRO..."
(Mehiel)
E NÃO AGUENTA MAIS SER ELE MESMO.
ELE ORA PELOS CANTOS DAS PAREDES QUE O IGNORA,
E SOLUÇANDO, RELEMBRA OUTRA SURRA...
ESTÁ CANSADO DE SER UM BRINQUEDO SEM DONO,
NAS MÃOS DE AMIGOS CRUÉIS.
O NOME DELE É TONY, O GORDO,
E SEM LÁGRIMAS NOS OLHOS,
ESTÁ CHORANDO DE NOVO...
ELE FAZ POESIAS SECRETAS,
QUE ALIMENTAM UM AMOR PLATÔNICO PELA MADRASTA MEGERA,
E INTIMAMENTE, NÃO TEM VERGONHA DE FALAR DE FLORES...
O NOME DELE É TONY, O GORDO,
ELE CHORA POR DENTRO..."
(Mehiel)
A MANSÃO ETERNA
"A porta se abre...
Liberto meus sonhos e escuto assustado, a voz do infinito.
Mas a dor é só o ponto de partida.
Corações em pedaços,
flores que falam, mas não dizem,
Sonhos desbotados em taças de vinho.
Assisto a tudo envergonhado e me liberto...
É frio, é quente,
é noite, é dia,
é primavera, é verão,
e há sempre lírios em qualquer estação.
O acaso também e justo com quem erra...
Enxugo minhas lágrimas, e sou bem-vindo na Mansão Eterna."
(Mehiel)
QUEM EU QUERO
"Quem eu quero, desaprova meus defeitos com um sorriso
e com um olhar, desvenda os segredos das minhas angústias...
Quem eu quero perdoou os pecados que ainda nem cometi,
e desenhou na areia, os sonhos perfumados em àrvores de sândalo.
Quem eu quero canta durante o dia...
Enquanto deliro nas noites insones.
QUEM EU QUERO NAO ME QUIS..."
(Mehiel)
FARPAS NO PEITO
"Já amei as estrelas,
mas nunca consegui alcançá-las;
Já amei o vício,
Mas fui consumido pela lucidez inevitável;
Já amei um rio,
mas me afoguei em suas águas rasas,
por não me reconheçer em meu próprio reflexo;
Já amei o dia,
mas o trai com as horas de prazer que a noite me ofereçeu;
Amei um pai,
mas ele não foi forte o suficiente para cuidar de um orfão de coração;
Amo uma mulher,
e tenho medo de não poder cuidar dela para sempre..."
"É DIFÍCIL RESPIRAR QUANDO SE TÊM FARPAS NO PEITO."
(Mehiel)
A MORENA DE LIBRA
"senhor!
Eu a vi entre as estrelas,
e por quase um segundo não me senti sozinho...
Passeei pelos vales escuros dos dias que não cicatrizam nossas dores,
e lembrei dela...
Plantei essa lembrança em meu pensamento,
e caminhei sorrindo durante os sonhos que são pesados demais
para alguém sozinho como eu.
Senhor!
Eu à vi sorrindo,
e sem razão,
meus olhos se afogavam em suas próprias emoções...
Como e maravilhosa a morena de Libra...
Eu a aprisionei nas poesias que escrevi,
e mesmo distante,
posso ouví-la nas canções que dediquei à ela..."
(Mehiel)
PROMESSAS DOURADAS
"Eu a vi nas sombras do carvalho...
Gritei seu nome em um idioma desconhecido,
e em troca de algumas promessas douradas,
aprendi a amar...
Mas o vulto errante que aprisionou minhas virtudes,
levou também você;
Desde então,
percorro o vasto infinito, atrás da dor que é minha por direito,
e que hoje os deuses fazem dela,
entrada para o o prato principal do banquete de hipocrisias celestiais...
Mas ainda sei pronunciar seu nome em doze idiomas sagrados,
e espero pela chuva seca dos nove céus submersos..."
(Mehiel)
BLASFÊMIA REAL
"Ecoou pelos vales do norte,
uma blasfêmia lacrimejante,
que as fadas julgaram ser, a blasfêmia real....
Enquanto se ouvia o canto triste das cores e
se via o rosto envergonhado dos sons,
um magnânimo demônio alado, lavou o rosto no lago da verdade, e em seguida,
afirmou que a tristeza, é o alicerce da felicidade verdadeiramente feliz...
E que os anjos sabem disso...
Mas detêem as chaves dos sete mundos remotos,
para que o privilégio da dor, seja sacra....
Mas o demônio que nunca se sacia de sua sede de vinte e duas eternidades,
cuspiu na fonte do saber ,
e em seguida tomou seu caminho para a luz inversa...
E até hoje se escuta na fonte do saber, o eco daquela blasfêmia eternamente aldaz...
E existem pessoas que nem acreditaram..."
(Mehiel)
CONTANDO ESTRELAS
"Caminhando no escuro,
detenho o tempo e olho para trás;
Olho para os dias de bicho-papão e sonhos inocentes...
Como eram longas as noites,
e como era grande o mundo.
Ainda posso sentir o cheiro da chuva,
que por muitos verões,
disfarçou as lágrimas de quem tinha medo de tudo...
Hoje não tenho mais medo do bicho-papão,
porque sei que ele nada mais é,
do que a personificação da inveja dos adultos,
que assombram a infância,
desejando reviver um tempo que não volta mais...
Hoje, as noites também não são tão longas,
e o mundo é tão pequeno,
que mal pode suportar nossos sonhos...
E enquanto isso, eu vou caminhando no escuro;
Sem medo de tropeçar...
Mas continuo contando as estrelas...
E sem medo de verrugas."
( Mehiel)
detenho o tempo e olho para trás;
Olho para os dias de bicho-papão e sonhos inocentes...
Como eram longas as noites,
e como era grande o mundo.
Ainda posso sentir o cheiro da chuva,
que por muitos verões,
disfarçou as lágrimas de quem tinha medo de tudo...
Hoje não tenho mais medo do bicho-papão,
porque sei que ele nada mais é,
do que a personificação da inveja dos adultos,
que assombram a infância,
desejando reviver um tempo que não volta mais...
Hoje, as noites também não são tão longas,
e o mundo é tão pequeno,
que mal pode suportar nossos sonhos...
E enquanto isso, eu vou caminhando no escuro;
Sem medo de tropeçar...
Mas continuo contando as estrelas...
E sem medo de verrugas."
( Mehiel)
AMOR DE PAI
"Pai,
enquanto a chuva bate em minha janela,
eu lembro de como era bom olhar as estrelas e de acreditar que você era uma delas...
Mas os fantasmas que ainda moram debaixo da minha cama,
me contaram histórias suas,
que me deixaram muito triste,
e sozinho de novo...
PAI,
aquele beijo de feliz aniversário que você nunca me deu,
aquelas histórias de monstros que você não contou antes de eu adormecer,
ou aquela bronca que você nunca me deu por ser um menino malvado na escola,
me faz muita falta...
E quando a tristeza entra por essa porta cinza,
dizendo que vai cuidar de mim,
eu não resisto.
E consigo encontrar ali,
o que você nunca conseguiu me dar...
Ainda assim, PAI.
Obrigado por ter me dado a vida,
assim pude perceber,
que existem pessoas muito diferentes de você;
Pessoas maravilhosas;
Que doam,
para evitar que as lágrimas que deformaram meu rosto,
me afogue em uma dessas noites de pesadelos infantis.
E que cicatrizam com um sorriso,
as chagas de um coração abandonado...
Te amo PAI.
E ainda acredito que você é uma estrela no céu,
que pede para Deus perdoar os pecados de uma criança má,
como eu.
Porque você sabe que não é por maldade...
Mas por solidão."
(Ao meu pai, com amor...)
enquanto a chuva bate em minha janela,
eu lembro de como era bom olhar as estrelas e de acreditar que você era uma delas...
Mas os fantasmas que ainda moram debaixo da minha cama,
me contaram histórias suas,
que me deixaram muito triste,
e sozinho de novo...
PAI,
aquele beijo de feliz aniversário que você nunca me deu,
aquelas histórias de monstros que você não contou antes de eu adormecer,
ou aquela bronca que você nunca me deu por ser um menino malvado na escola,
me faz muita falta...
E quando a tristeza entra por essa porta cinza,
dizendo que vai cuidar de mim,
eu não resisto.
E consigo encontrar ali,
o que você nunca conseguiu me dar...
Ainda assim, PAI.
Obrigado por ter me dado a vida,
assim pude perceber,
que existem pessoas muito diferentes de você;
Pessoas maravilhosas;
Que doam,
para evitar que as lágrimas que deformaram meu rosto,
me afogue em uma dessas noites de pesadelos infantis.
E que cicatrizam com um sorriso,
as chagas de um coração abandonado...
Te amo PAI.
E ainda acredito que você é uma estrela no céu,
que pede para Deus perdoar os pecados de uma criança má,
como eu.
Porque você sabe que não é por maldade...
Mas por solidão."
(Ao meu pai, com amor...)
POLLY
"Das terras da INCONFIDÊNCIA,
soprou uma brisa solitária,
que chegou ao litoral derrepente
tocando profundamente o coração de um viajante perdido...
Sentindo o toque,
o viajante nota a estrada que a brisa desenha à sua frente;
E antes de partir, ele desenha um sorriso na areia,
e guarda em sua caixa de porcelana favorita,
para ofereçer a brisa, quando ela estiver triste e cansada
do caminho que percorreu...
E sem hesitar,
ele segue cantando uma canção de amor,
que embala seus sonhos nas noites mais tristes
e nos dias mais distantes..."
(Mehiel)
A ESCADA DE PRATA
"Queimei meus olhos por não suportar as lágrimas
caídas por aquilo que não foi possível ser...
Renunciei à minha alma,
para que ninguém fosse testemunha da dor que se tornou parte de mim.
Você notou,
disfarçou um sorriso e se foi.
E com a chuva eu chorei...
Corri os campos alvos do norte,
que durante muitas primaveras, ilustrou nossos sonhos.
E na primeira estrofe da nossa canção favorita, eu tropeçei em suas mentiras.
E foi com o peso de mil céus caindo sobre minha cabeça, que lembrei de como fui honesto...
E de como fui feliz.
Mas nossa antiga escada de prata se transformou em vidro,
e hoje caminho por ela, com muito medo do que pode ter lá embaixo,
depois que você consegui me derrubar...
Eu confiei eu você, e você brincou comigo.
Era prata...
Virou vidro."
O MURO
"Construi um muro em volta do meu coração
para que ninguém nunca mais entrasse nele.
Embolsei as paredes com as mentiras que me fizeram tocar o chão.
Depois pintei o muro com os sonhos que desenhei para alguém,
que nunca ligou para eles...
Construi um muro tão alto,
que até os anjos se comoveram com as ilusões desfeitas de um coração pisoteado.
Construi um muro tão alto,
que nem os sonhos mais leves podem alcançá-lo.
Construi um muro para que ninguém entrasse dentro do meu coração...
Mas esqueci que ainda tinha alguém dentro dele...
Como é estúpido o egoismo...
Construi um muro e destrui a mim mesmo.
Mas quem sabe,
as luzes do lado de lá, que passam pelas frestas que deixei de propósito no muro,
para poder ver você passar, me faça mudar de idéia,
e em um inverno mais gelado, eu construa uma escada,
e volte para o outro lado,
para aqueçer os sonhos que você ficou velando durante o outono.
Quem sabe..."
(Mehiel)
FALANDO COM DEUS
"Quando a luz já não me toca,
e a voz já me sufoca,
preciso de você,
da sua mão,
do dedo amigo apontando a direção.
Desabei,
e chão não há;
Caí e esqueci de que me deu asas para voar.
Medo da solidão;
Amigo eu preciso desabafar:
EU QUERO FALAR COM DEUS
Quem sabe eu me arrependa e aprenda com os erros meus.
Das mentiras que contei...
Das noites frias que me acolheu e nã notei.
Daquele coração amigo que machuquei....
Mas nunca é tarde para recomeçar,
Amigo eu preciso e tenho que desabafar:
EU QUERO FALAR COM DEUS"
(Mehiel)
VIGIANDO A PONTE
"Transbordando de esperança,
eu fito a ponte;
E com a coragem que adquiri nas noites de solidão,
eu espero...
espero...
espero....
Mas você não passa.
Preguei meus olhos com o mesmo espinho,
que por noites perfurava meu peito,
machucando a morada que construí para você.
Uma blasfêmia ecoou pelos vales do norte;
Disse a desesperança que você não viria,
que as estrelas da inveja desviaram seu caminho da rota da ponte;
E hoje está perdida no mundo dos donos das vozes daqueles que já não podem falar...
Mas eu espero...
Espero...
Espero...
Mas você não passa."
(Mehiel)
CORAÇÃO EXILADO
"Disseram que você nunca viria,
e que a saudade era um lugar onde você nunca pisou.
Mas sei que não é verdade...
Senti medo de olhar a chuva e lembrar o quanto você chorou com ela,
e ninguém ligou...
Ainda reconheço seu rosto nesse velho àlbum, de fotografias de uma infância cinzenta.
E ainda peço por você em todas as minhas orações.
Quero que saiba, que continuo morando naquela rua sem muros,
onde as portas não tem trancas.
E ainda tenho a bola, a velha bola, que guardei para quando você voltar.
TEMPOS DIFÍCEIS...
DIAS TRISTES...
Não importa o quanto o mundo foi, é e será conosco,
de uma coisa ele nunca vai saber:
APESAR DAS PROFUNDAS FERIDAS, DENTRO DE NOSSOS CORAÇÕES SERÁ SEMPRE VERÃO..."
(Mehiel)
e que a saudade era um lugar onde você nunca pisou.
Mas sei que não é verdade...
Senti medo de olhar a chuva e lembrar o quanto você chorou com ela,
e ninguém ligou...
Ainda reconheço seu rosto nesse velho àlbum, de fotografias de uma infância cinzenta.
E ainda peço por você em todas as minhas orações.
Quero que saiba, que continuo morando naquela rua sem muros,
onde as portas não tem trancas.
E ainda tenho a bola, a velha bola, que guardei para quando você voltar.
TEMPOS DIFÍCEIS...
DIAS TRISTES...
Não importa o quanto o mundo foi, é e será conosco,
de uma coisa ele nunca vai saber:
APESAR DAS PROFUNDAS FERIDAS, DENTRO DE NOSSOS CORAÇÕES SERÁ SEMPRE VERÃO..."
(Mehiel)
2 DE FEVEREIRO
"Eu voltei,
te esqueçer, fiz de tudo eu tentei.
procurei outro alguém em meu mundo e falhei.
Falei de amor, amizade eu menti.
Joguei sozinho e traido perdi...
Sei que vai chorar,
que não vai ser fácil suportar a dor.
Mas sei que vai superar.
Desculpe se não fui honesto como o amor mandou...
Me procurei em lugares onde nunca fui,
e só me encontrei onde nunca estive:
ao seu lado...
mas nunca é tarde para perdoar.
Nunca é demais viver e sonhar.
E nunca é tarde pra falar de amor."
PELUDO PELADO
"Pela noite ou pelo dia,
sempre contando histórias.
Mentiras peludas,
talvez peludas demais para um barbeiro só.
Ainda ouço acordes afinados saindo daquele velho violão desafinado...
Mas está tudo certo aqui em baixo,
LUCK LUCKY vai continuar sendo o nosso herói.
Peludo pelado,
Pelado peludo,
eu sempre me confundo.
Chapado de gun's e foda-se o mundo..."
DARK FOREST, BLACK DREAMS
"Lágrimas, dor.
Meu corpo chora a dor antes ignorada.
E com suas mentiras eu bordei um traje fúnebre para o meu descanso.
Lágrimas , solidão.
Alguém incinerou minha alma na chama fria de uma vela.
gritei por mim mesmo e não me ouvi.
Então eu chorava, eu morria...
E enquanto o reverendo se matava aos porres na escura capela, eu me perdia,
assim, meus filhos enloqueciam a cada primavera..."
TEREZALUCRÉCIA
"Sem todos os dentes ela ainda sabe sorrir,
vinte e sete anos, nunca teve ninguém,
mas ela não está nem ai.
TEREZALUCRÉCIA
com o que ele a machucou?
Mentiras?
Promessas?
Mas ela o perdoou.
Me chamam, me encantam e me enganam...
DOCE TEREZA..."
SAUDADES
"Me leva pra passear com você,
tenho segredos pra contar,
coisas boas pra dizer...
Seus amigos disseram que você chorou na minha ausência.
Matou a saudade lendo cartas, velando fotos, (seu manual de sobrevivência).
Mais um dia sem te ver...
Fechei os olhos pra sonhar com você, em uma noite especial que alivie o meu sofrer.
SAUDADES..."
1100 MOTIVOS
"Não vou ficar sozinho,
dessa vez vou superar.
São 1100 motivos para não te "querer e não te perdoar.
1100 motivos pra você querer voltar,
1100 motivos...
Mas não vou acreditar.
Fiquei tão mal contigo.
Vou rodar.
1100 motivos, todo mundo vai me amar.
O COYOTE é barulhento amor, não consigo te escutar.
1100 motivos..."
QUANDO A NOITE CAI
"Em algum canto esquecido da casa,
o sol dá seu último suspiro, e a luz noturna não esconde mais a timidez...
É a hora do chamado ao cavaleiro das sombras.
Talvez seus tímpanos estourem no silêncio de uma noite triste e de um coração pisoteado.
E a cada lágrima em fuga, um dilúvio, que o afoga nas horas que parecem eternas.
Não ligue o som!
O cara do rádio não sabe o que diz, também está com medo...
Durma, descanse seus olhos, logo mais dona aurora virá abri-los e lhe dará um beijo de luz..."
TE VEJO NAS NUVENS
"Venha!
Vamos voar pelos céus,
subir esses degraus de fumaça e enloqueçer nas nuvens.
Venha para o único lugar onde você não precisa fingir estar bem.
Mas não suba tão alto.
Mostre-me seus olhos,
e diga que pode me ver em seus sonhos mais secretos.
Mostre-me seus sonhos,
E digo-o que poderá ir para lá quando estiver acordado,
mas não suba tão alto..."
(Aos irmãos que subiram além de nossas cabeças)
